terça-feira, 1 de novembro de 2011

Sem pauta

22h36. Sono, pijama e preguiça, sei que já estava na hora de reavivar esse velho moribundo que nem aparece como ‘mais visitados’ no chrome. Me conheço bem, pelo menos nesse sentido, para compreender que momento melhor não há pra minha prolixidade se desenvolver e eu ocasionar uma verborréia clássica e desconexa. Talvez seja a necessidade de escrever, de falar, e caras, admito aqui ter me tornado uma pessoa com menor vergonha e que fala. E como fala.

Talvez seja a necessidade de desopilar. De mandar meu trabalho de conclusão a putaquepariu, uma vez que eu já não tenho a menor paciência em fazê-lo. Ainda que me sinta extremamente orgulhosa quando de fato termino um capítulo, ou escrevo alguma coisa que faça real sentido. Pode ser que eu escreva pra dizer o quanto me irrita profundamente ver todas aquelas atualizações de status de colegas de graduação (wtf?) que dizem só faltar criar a capa do trabalho delas, coisa que me oportuniza um remorso e uma inferioridade quase inconcebíveis.

Pode ser também apenas uma válvula de escape, uma forma de manifestar a mim mesma que capacidade tenho igual de escrever. Ainda que para leitores inexistentes.
Existe a possibilidade de estar fugindo, por preguiça, de grandes discussões sobre os principais fatos ocorridos nas últimas semanas, e me livrando de um post complexo, com profundidade, e, acima de tudo, útil.

É necessário ponderar que essa fissura “publieditorial” possa ter surgido pelo tempo decorrido da ultima postagem até esta, ou da fuga de abordar, também, temas tais como maturidade ou a falta dela, emprego, jornalismo e provisões futuras, que tem insistido em me martirizar.

Mas, acima de tudo, e o qual mais me parece viável, talvez eu esteja apenas com preguiça de ir deitar.