quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

We all want to be... updated


É de fato um vídeo inspirador. É quase motivacional, mas não é de todo verdade. Não no meu entendimento.

Claro, estou sendo extremista e me utilizando de um título que tem, na verdade uma pauta completamente diferente da que proponho, mas ainda assim há como referenciar. Isso porque, o We all want to be youg, pontua sobre a vontade de todos de serem jovens, com todo um aspecto Forever Young. E que, aliás, acredito que tenha servido como forte referência, mas é só divagação.

Apesar de achar a proposta do vídeo muitíssimo válida e ter a certeza da sua representividade para sociedade atual, sou obrigada a pontuar que a gente não quer só juventude. A gente, todo mundo, inclusive eu. Tenho a pretensão de dizer que:

Todo mundo quer ser atualizado. Todo mundo.

É cotidiana a pergunta: “tu já viu tal link?”, “já ouvi essa música que foi lançada há dois minutos?”. A resposta quando negativa, gera certo engrandecimento por parte do super atualizado que lhe questionou. Gera também, em alguns casos, poucos comentários a respeito e a indicação para tal. Quando positiva não é tão diferente. Parece se dar maior importância ao fato de que ambos foram igualmente “capazes” de se informar “à frente do seu tempo”. Isso quando não vem precedida de “ah sim, vi ontem”. O que pra a meu ver é quase pior.

Prezo por uma boa discussão e essa constante preocupação com a atualização me preocupa um pouco. Parece não importar o conteúdo ou o seu parecer sobre, e sim o fato de ter sido visto.
Gostaria que ao contrário do que tenho observado, fosse constante as discussões sobre os assuntos que regem essas ‘atualizações’. Que esse enorme fluxo de informação gere conversas com maior profundidade e interesse, mesmo que seja sobre um mero vídeo inédito do chaves de 1900. Não importa a pauta e sim o conteúdo. E é por esse motivo que afirmo que ser jovem já não é uma premissa, até porque convivo com muita gente biologicamente jovem, e outras tantas, de espírito.

Se isso é um apelo? Talvez. Eu só gostaria de mais uma vez (tentar) instigar os não muitos que me leem.

(escrito diretamente no computador, não há garantia de qualidade, e ou validade.)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Olá, fim do mundo!



Foi um bom ano. Talvez o melhor deles todos. Foi o qual eu mais li, o que conclui meu curso de graduação. Um dos que mais me estressei, tanto por trabalho quanto por aula. Foi o que menos escrevi para o blog, em compensação é o que reúne os meus melhores textos. Foi o ano que eu mais bebi (wait for it 2012), um dos que mais gastei, e, GOD, FUCK, me diverti.

Em 2011 me tornei mais crítica, mais chata, com tudo, com todos e, principalmente, comigo. Reuni em doze meses uma quantia respeitável de neuroses e preocupações desnecessárias, mas que por fim, ironicamente, acabaram por ter um efeito muito positivo. Isso, segundo as minhas constantes reflexões.

Ciente de quão clichê irá soar, digo que 2011 foi um ano de permissões. Acredito, piamente, que eu tenha libertado alguns dos meus inúteis preconceitos que só acabavam por me encarcerar. Me permiti a conviver só com quem eu queria por perto, e a ser  ainda mais, se possível for, sincera em relação a mim e aos demais.

Acho engraçado o que doze meses podem fazer por ti. Comecei janeiro com a maior das más vontades. Com o mau humor e a contrariedade de quem deixava um bom ano para trás, prestes a encarar os inconvenientes de um novo ano ímpar. Se acho engraçado é porque dezembro traz a capacidade de unir em quatro semanas grande parte do teu ânimo e sentimentalismo. E concedo há esse mês, especificamente, a oportunidade de ponderar de forma tão clara o que vivi nesse passado recente.

Ao contrário do que era meu pensamento a, mais ou menos, um ano atrás, eu espero pelo FIM DO MUNDO, pretensiosamente, e da forma mais brega que for soar, de braços abertos. Sabe lá se é porque o vindouro segue a minha babaca predileção por anos pares ou pela, quase, certeza de que será tão bom quanto esse foi.

Sinceramente, tô cagando pelo motivo. 2012, MAIAS, FIM DO MUNDO, FORMATURAS: ESTAMOS AÍ.