sexta-feira, 1 de junho de 2012

Desatando nós




a meu ver era tudo muito simples. Na verdade, eu sempre acho que deve-se se descomplicar todo e qualquer tipo de situação. E foi por isso que esse meu jeito mezzo libertino - mezzo brasileiro de ver as coisas foi pego de surpresa.


me via contando  a BOA NOVA apenas uma semana antes de acontecer o evento fatídico. assim, todos teriam os mesmo hábitos de sempre, como eu, é claro. Só que não. noto ingenuamente, apenas nesse momento, que me desvencilhar, por um ano que seja, é muito mais delicado.


essa vida adulta a qual fui submetida tem sua parcela de responsabilidade. não tenho mais a liberdade, a responsabilidade, e a capacidade, de colocar um ponto e vírgula no meu cotidiano, na minha vida pessoal, no meu emprego e, bem, ATÉ LOGO. mais do que isso, esse é, ou era, o meu dia-a-dia e que rançosamente tem me deixado sair.


deixar o trabalho tem sido COMPLICADO, deixar minha família e amigos tem sido ao mesmo tempo triste e recompensador. se deixar o seu lugar de origem é inerente ao amadurecimento, a própria despedida também é. Por esse motivo que se torna recompensador. a busca, a procura, e a (talvez aparente) vontade de ter a MINHA companhia nestes dias de espera demosntram que a escolha pelo partir está certíssima, mas as dos que tenho comigo, está mais ainda. não se mensura a falta que farão, mas viverei por todos nós.